Esse foi o primeiro filme que assisti que continha mensagens subliminar de atos pecaminosos envolvendo fetiches Bdsm
Eu era criança na época então não entendia o contesto de algumas cenas de o porquê delas acontecerem ,mas mesmo assim é exatamente isso que torna essa película como a minha preferida
Pois quando vemos ou tentamos imaginar tais cenas aos olhos inocentes se descobre detalhes fabulosos
Ao longo dos tempos assisti esse mesmo filme outras quatro ou seis vezes não sei ao certo porém a cada vez descobria algo mais fascinante na arte do diretor Roman Polanski
É preciso ter um certo requinte para conseguir expressar e perceber tal obra de arte então se você não teve essa prazerosa descoberta convido-o a ver mas muita atenção a beleza que esta por vir
O filme em si diz algo sobre Um casal de ingleses, Nigel (Hugh Grant) e Fiona (Kristin Scott Thomas), embarcam num cruzeiro marítimo onde conhecem a sensual Mimi (Emmanuelle Seigner), uma francesa casada com o americano Oscar (Peter Coyote), homem preso a uma cadeira de rodas. Ao notar o interesse que Nigel sente por Mimi, Oscar resolve contar sua história com ela, como se conheceram e se amaram loucamente até a paixão doentia se transformar em um ritual de humilhação.
E ai é que torna magico toda a situação e cena que verão ,pois em um relacionamento como esse Polaski consegue mostrar nas nuances do desejo ,ódio,amor, e todo fetiche que nela se esconde com tamanha beleza que mesmo sendo considerado um drama ao final você ficara´com o gosto amargo na memoria de um veneno proibitivo chamado luxuria
E por falar em pecados capitais por que não mencionar os atos que nele se segue dentre outros mais entre ódio, gula , e todos outros que vier a sua mente o nome lua de fel casasse bem pois de um lado um casal jovem em uma celebração de lua de mel enquanto Peter e Mimi em sua lua de fel
Um tanto maquiavélico dizer assim mas no conjunto desse bdsm inconsciente há um desejo aguçado em causar dor seja ela no seu corpo ou em sua mente os protagonista conseguem expressar tamanha destreza nisso
O roteiro de Lua de Fel não gira apenas em torno da nudez e das cenas bregas. O filme costuma ser lembrado sempre que se falam em obras que abordam o BDSM, e é curioso perceber como os papéis de Dominante e Dominado (Submisso) se fundem na própria trama e guiam os personagens de Oscar e Mimi. Mais interessante que as cenas gráficas em que o casal se diverte, é reconhecer a inversão cruel de personalidades e como isso é absolutamente destrutivo para os envolvidos.
A trilha sonora chama a atenção em diversos momentos. Durante o café da manhã mais surreal da história do cinema (aposto que você nunca mais tomará leite sem se lembrar das peripécias de Seigner), escutamos “Faith”, de George Michael. Não é uma música sensual, mas ela funciona na cena justamente por conseguir adicionar uma boa dose de humor para o momento íntimo de Mimi e Oscar, que goza no momento em que os pães pulam da frigideira. Polanski deve ter se divertido horrores ao se esforçar para ser brega. Em outra cena, mais para a conclusão do longa-metragem, Seigner dança sensualmente ao som de “Slave to Love”, de Bryan Ferry. Depois disso, não há como dizer que Lua de Fel não é kitsch. Ainda há a sequência em que Oscar, durante seu momento libertino, vai dançar numa boate ao som de “Kátia Flávia”, de Fausto Fawcett.
O fetiche
Daddy Kink e Babygirl : Aparentemente se trata de um homem mais velho que cuida de uma garota mais nova com características indefesa ,frágil e ingenua
voyeurismo: é uma forma de sexo atípica, porém muito praticada, consiste ele na excitação com a observação do ato sexual.
cuckolds: indivíduos que sentem prazer no relacionamento sexual de suas mulheres com outros homens.
Pig Play: o desejo de ser tratado mal onde envolva humilhação e degradação comparados a um porco as cenas desse fetiche podem partir desde algo leve como se sujar com comida cremes bolos e guloseimas até mesmo a situações mais extremas e hard que envolva Scat (da pessoa ou parceiro)
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